17 fevereiro 2018

MOTIVAÇÃO: TROQUE A AUTOPIEDADE PELA GRATIDÃO

Pessoal estava lendo um livro bem aleatório, e aí encontrei esse trecho que tem uma história linda sobre uma corredora chamada Marla Runyan, que tem muito a ensinar!

O texto a seguir foi retirado do livro: "13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem" de Amy Morin:

"Marla Runyan é uma mulher muito realizada. Tem um título de mestrado, já escreveu um livro e competiu nas Olimpíadas. Tornou-se a primeira mulher americana a terminar a Maratona de Nova York de 2002, com o tempo impressionante de 2 horas e 27 minutos. O que torna Marla particularmente extraordinária é o fato de ela ter realizado todos estes feitos apesar de ser cega.

Aos 9 anos, ela teve o diagnóstico da doença de Stargardt, uma forma de degeneração macular que afeta crianças. À medida que sua visão deteriorava, descobriu sua paixão pela corrida e, com o passar dos anos, se transformou numa das corredoras mais rápidas do mundo, apesar de nunca ter visto a linha de chegada.

De início, Marla se tornou uma atleta experiente nas Paraolimpíadas, competindo em 1992 e de novo em 1996. Ela não apenas ganhou um total de cinco medalhas de ouro e uma de prata, como estabeleceu diversos recordes mundiais. Mas não parou por aí.

Em 1999, Marla disputou os Jogos Panamericanos e venceu a prova de 1.500 metros. Em 2000, tornou-se a primeira mulher cega a correr nas Olimpíadas e foi a primeira americana a cruzar a linha de chegada, ficando em oitavo lugar.

Marla em uma de suas competições - Fonte: Google Imagens.
Marla não considera sua cegueira uma deficiência. Na verdade, escolheu encará-la como uma dádiva que lhe permite ser bem-sucedida tanto em corridas de curto quanto de longo percurso. No fim de seu livro, No Finish Line: My Life as I See It (Sem linha de chegada: Minha vida como eu a vejo), Marla escreve sobre sua cegueira: “Ela não só me obrigou a provar minhas habilidades como também me empurrou em direção às conquistas. Deu-me presentes, como a força de vontade e a dedicação que uso todos os dias.” A atleta não se concentra no que a perda da visão tirou de sua vida. Em vez disso, ela escolhe se sentir grata por tudo o que seu problema lhe trouxe de bom.

Quem sente pena de si pensa: Eu merecia mais do que isso. Mas, ao cultivar a gratidão, o pensamento predominante se torna: Eu tenho mais do que mereço. Sentir gratidão exige um esforço extra, mas não é difícil. Todos podemos aprender a alimentar a gratidão desenvolvendo novos hábitos.

Comece reconhecendo a generosidade e a gentileza dos outros. Afirme o bem no mundo e você vai começar a agradecer por aquilo que tem. Você não tem que ser rico, bem-sucedido nem ter uma vida perfeita para se sentir grato. Alguém que ganhe um salário baixo pode se sentir insatisfeito, mas ao menos tem um emprego. Se está lendo este livro, isto significa que você é mais afortunado do que cerca de um bilhão de pessoas no mundo que não sabem ler – muitas das quais levam uma vida de miséria".

É  incrível como a corrida muda toda a nossa forma de ver o mundo, né? 

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